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BIOGRAFIA

 

Priscila Bomfim é maestra no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e foi a primeira mulher e diretora musical a reger óperas da sua temporada oficial. Neste Theatro, regeu Serse, de Handel (2016), La Tragédie de Carmen, de Bizet/Constant (2017), récitas das óperas Un Ballo in Maschera, de Verdi (2018) e Fausto, de Gounod (2019) como maestra assistente, além das óperas Os Contos de Hoffmann, de Offenbach (2019) e Orphée, de Philip Glass (2019). Em 2021, regeu os espetáculos Armida (Handel), Arianna a Naxos (Haydn) e Pierrot Lunaire (Schoenberg), transmitidos de forma on-line. 

Em 2018, regeu a estreia brasileira da versão de câmara da ópera Piedade, de João Guilherme Ripper, na Sala Cecília Meireles, e foi uma das seis maestras escolhidas internacionalmente para participar da 4ª Residência do Linda and Mitch Hart Institute para Mulheres Regentes, do The Dallas Opera (Texas/EUA). Tanto Piedade quanto a ópera Serse (2016) foram espetáculos eleitos pela crítica entre os destaques do ano na cidade do Rio de Janeiro. Em 2019, regeu os concertos de lançamento da Orquestra Sinfônica de Mulheres do Rio de Janeiro, orquestra que marca a representatividade feminina no meio musical e artístico. Atualmente é a regente da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca Chiquinha Gonzaga, uma orquestra formada somente por alunas da rede pública do Rio de Janeiro, que realizou sua primeira turnê internacional em 2022, passando por cidades de Portugal e Espanha, e que em 2023 fará concertos em cidades da Suíça. 

 

Além de seu reconhecido trabalho como pianista, desenvolve ampla e crescente carreira como regente, e tem sido convidada para reger as principais orquestras do país, como a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (RS), Academia de Ópera e Orquestra do Theatro São Pedro (SP), Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas (SP), Orquestra Sinfônica da Universidade de SP (OSUSP) e Orquestra Sinfônica do Espírito Santo. Em 2022 estreou as óperas inéditas dos compositores Mario Ferraro, Armando Lôbo, Arrigo Barnabé e Tim Rescala, e regeu a estreia brasileira da integral de Le Vin Herbè, de Frank Martin, com direção de André Heller e músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira. Em 2023, tem na agenda a direção musical das óperas Eugene Onegin (Tchaikovsky), Cendrillon (Pauline Viardot) e a estreia da ópera Sonho de Edgar (Adriano Pinheiro), além de concertos no Theatro Municipal de São Paulo e Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

 

Na regência, Priscila recebeu orientação dos maestros Leonid Grin (Chile), Alexander Polianychko (Rússia), Fabio Mechetti, Abel Rocha, Isaac Karabtchevsky e Ernani Aguiar (Brasil), e de Neeme Järvi e Paavo Järvi (Estônia). Nasceu e iniciou seus estudos musicais em Portugal, onde venceu seu primeiro concurso, de piano, aos nove anos de idade. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro, graduou-se em Piano com o título máximo suma cum laude, em Regência Orquestral, e concluiu o seu Mestrado em Performance em Piano com um relevante trabalho sobre Leitura à Primeira Vista ao Piano.

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